
A JetBlue Airways relatou que, em média, leva cerca de um ano para que os motores da Pratt & Whitney (P&W) que são retirados de operação para inspeções e reparos voltem a ser colocados em serviço.
Essa informação surge em meio a uma situação persistente de inatividade de aeronaves, com um número significativo de A321neos, movidos pelos motores PW1100G Geared Turbofan (GTF), permanecendo inativos.
Em um comunicado divulgado em 14 de fevereiro à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a JetBlue detalhou que “a companhia atualmente espera que cada motor removido leve aproximadamente 360 dias para concluir a visita à oficina e retornar a uma condição de serviço”. Esse cenário ilustra a magnitude das oportunidades de voos perdidas devido aos problemas relacionados aos motores.
Durante a mais recente teleconferência sobre resultados financeiros, executivos da companhia alertaram que o pior ainda está por vir em relação às paradas relacionadas aos GTF. Ursula Hurley, diretora financeira da JetBlue, comentou que a empresa antecipa atingir o pico de aeronaves em solo (AOG) nos próximos “um a dois anos”.
Ao longo de 2024, a JetBlue manteve uma média de 11 jatos Airbus de fuselagem estreita – incluindo A321neo e A220-300 – fora de operação por conta de inspeções e reparos de motores.
A P&W lançou um recall para os motores GTF em julho de 2023, a fim de inspecionar em busca de potenciais defeitos relacionados a peças fabricadas a partir de metal em pó. As inspeções têm sido extremamente disruptivas para operadores de aeronaves da família Airbus A320neo, A220 e Embraer E190-E2 em todo o mundo.