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Aviões de guerra sul-coreanos e americanos fazem treino para a invasão da Coreia do Norte

Foto: Yonhap

A Coréia do Sul e os Estados Unidos iniciaram em 13 de março exercícios militares conjuntos em grande escala que conta com um grande equipamento de guerra, incluindo muitas aeronaves. Estes exercícios, denominados de “Escudo da Liberdade” (Freedom Shield FS), incluem práticas de manobra, como parte da preparação para repelir uma provocação da Coreia do Norte.

Durante 11 dias consecutivos, o que representa o maior período de treinamento na história, os militares praticarão tarefas de estabilização, com o objetivo de ocupar e avançar na Coreia do Norte. Essas operações incluem manutenção da ordem no país vizinho, em caso de invasão. Além disso, também serão realizados treinamentos de manobras de campo, como operações anfíbias marítimas e treinamento de operações especiais conjuntas (Teak Knife).

Estes tipos de exercícios práticos em grande escala, baseados em um conceito de guerra total nacional, foram retomados em 2018 durante o governo de Moon Jae-in, depois de 5 anos. Na ocasião, o ex-presidente Moon concordou em suspender todos os atos hostis na reunião de Panmunjom com o líder norte-coreano Kim Jong-un, reduzindo e ajustando os exercícios conjuntos com os EUA.

A Coréia do Norte, no entanto, não parou de atualizar suas armas nucleares e ameaçou, no ano passado, um ataque nuclear contra a Coréia do Sul. Portanto, a realização deste exercício é considerada uma medida inevitável para garantir a sua sobrevivência. Esta tensão foi aumentada com a realização de um lançamento de seis novas armas táticas guiadas na frente ocidental, na presença de Kim Jong-un.

A mídia norte-coreana informou que, no dia 12, um dia antes do exercício começar, Kim Jong-un convocou a Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e decidiu sobre “medidas práticas” para o uso ofensivo da “dissuasão de guerra”. Embora não tenha sido divulgado o que essas medidas consistiam, baseado na energia nuclear sendo o núcleo da “dissuasão de guerra” da Coreia do Norte, parece que ameaças provocativas foram incluídas.

O presidente atual da Coreia do Sul, Yoon Seok-yeol, disse na cerimônia de formatura da Academia Naval, no dia 10, que deve-se ter uma “paz verdadeira” que proteja a segurança nacional, e não uma “paz falsa” que dependa da boa vontade da outra parte. Por isso, os militares sul-coreanos devem aproveitar este treinamento como uma oportunidade para fortalecer a disciplina, a fim de tornarem-se um forte tipo militar de combate que pode quebrar a provocação da Coreia do Norte.

Durante o período de treinamento, será necessário se preparar minuciosamente para a possibilidade de provocação da Coreia do Norte.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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