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Aviões Embraer ERJ-145 da Eswatini Airlink deixarão de voar em junho; mas o motivo é justo

Foto de Bob Adams, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia

O Reino de Essuatíni, antiga Suazilândia, resolveu montar uma nova empresa aérea nacional, como o AEROIN divulgou anteriormente, cuja operação é baseada em jatos Embraer ERJ-145. Como desdobramento da decisão, uma parceria de décadas está sendo desfeita.

A partir de 1º de junho de 2022, a Eswatini Airlink, uma joint-venture entre o Reino de Essuatíni e a Airlink, da África do Sul, deixará de existir após 23 anos. Em um comunicado, a empresa sul-africana informou que a decisão de 14 de abril foi tomada de forma conjunta e amigável.

Desta forma, dentro em breve, a Airlink passará de parceira a concorrente da Eswatini Air na rota para Joanesburgo.

“Nos últimos 23 anos, a Eswatini Airlink forneceu ao Reino de Essuatíni serviços aéreos vitais e ajudou a conectar nossa economia com as de toda a África. No entanto, decidimos aproveitar a oportunidade que o reinício e a recuperação pós-COVID apresentam, para lançar uma nova transportadora totalmente de propriedade do país e inaugurar uma nova era de competição”, disse o Ministro das Obras Públicas e Transportes de Essuatíni, Ndlaluhlaza Ndwandwe.

O CEO e diretor administrativo da Airlink, Rodger Foster, disse que a empresa desfrutou de “uma parceria longa e mutuamente bem-sucedida”, de propriedade conjunta. Ele confirmou que a descontinuação do empreendimento foi acordada “conjunta e amigavelmente”.

A Airlink continuará fornecendo o serviço sem problemas e, o mais importante, estamos oferecendo a recontratação de todos os funcionários da Essuatíni Airlink, garantindo assim seus empregos”, acrescentou.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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