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Aviões ficam cobertos de cinza em aeroporto siciliano após erupção do Monte Etna

Vista do Etna a partir do aeroporto de Catania – Foto de I, Sailko, CC, via Wikimedia

A atividade vulcânica do Monte Etna interrompeu a operação do Aeroporto Catania-Fontanarossa, o maior aeroporto da Sicília, após a erupção no início da madrugada de 21 de maio de 2023. Ao todo, 68 voos foram cancelados, 44 partidas, das quais 27 eram da Ryanair, sete da ITA Airways e seis da easyJet, e 24 chegadas, também dos mesmos provedores de serviço.

Localizado a aproximadamente 18 quilômetros do vulcão mais ativo da Europa, o aeroporto foi o último a alcançar a conexão da Sicília com o restante da Itália e da Europa, contando com 253 voos programados agendados para partidas e chegadas no dia da erupção.

As nuvens de cinzas vulcânicas afetaram o desempenho das aeronaves por conta da visibilidade e excesso de cinzas, muito bem ilustrado por uma foto compartilhada de uma aeronave da Ryanair coberta dos dejetos vulcânicos (ver abaixo). Devido à emergência, as companhias aéreas ofereceram opções de reagendamento e, quando necessário, assistência de acomodação.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV) confirmou a queda de cinzas na pista de pouso, além da cidade de Catania e de outras localidades nas encostas do monte. O Instituto de Vulcanologia registrou que a atividade vulcânica começou a diminuir na noite de 22 de maio. Então, o aeroporto foi reaberto com cautela e continuou em monitoramento constante para avaliação de segurança.

Apesar de ser bastante ativo, a última erupção de grande escala do monte Etna ocorreu em 1922, desta vez a recorrência dos incidentes têm evoluído desde o início de 2021.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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