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Como parte da sua reestruturação para adequação à nova curva esperada de demanda, a Azul Linhas Aéreas iniciou hoje um plano de demissões, que atingiu seus principais aeroportos.
Segundo diversos funcionários reportaram ao AEROIN, a empresa demitiu em torno de 200 funcionários em Belo Horizonte (dentre pessoas que trabalhavam no Call-Center, Hangares de Manutenção na Pampulha e Aeroporto de Confins). As posições desligadas incluem agentes de aeroporto, atendentes do call-center, técnicos de manutenção e pessoas envolvidas na operação como um todo.
Já em São Paulo foram em torno de 200 pessoas no Aeroporto de Viracopos e na UniAzul, o centro de treinamento da empresa anexo ao aeroporto de Campinas. Em Barueri, sede oficial da empresa, na chamada Azulville, foram mais 100 pessoas. No Aeroporto de Maceió também ocorreram demissões, assim como em Ipatinga no interior mineiro. O total no dia no país foi de mais de 500 funcionários desligados.
Todas as unidades envolvidas em desligamento hoje pertencem à FNTTA – Federação Nacional dos Trabalhadores de Transportes Aéreos, que estima redução média de 36% no quadro por localidade.
Já as bases pelo restante do país são parte da CUT/FENTAC – Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, onde um novo Acordo Coletivo de Trabalho não foi fechado a nível nacional.
Com isso a Azul tem oferecido, de maneira individual, os seus programas de licença não-remunerada, aposentadoria antecipada e demissão voluntária. O prazo para adesão destes programas vence na próxima semana e após isso devem começar os desligamentos que, segundo fontes, será igual ou maior (proporcionalmente) ao ocorrido hoje.
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