Azul já está há 1 ano deixando desligadas as APUs de seus aviões sempre que possível

Cabo de energia externa conectado ao avião – Imagem: Azul Linhas Aéreas

A Azul Linhas Aéreas informa que uma de suas iniciativas em favor de operações mais ecoeficientes e que favoreçam a redução do uso de combustíveis, o programa APU Zero, acaba de completar um ano, com resultados que merecem comemoração.

O objetivo da companhia é reduzir ao máximo a utilização da APU (Auxiliary Power Unit ou Unidade Auxiliar de Energia), um tipo de motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, acionado no solo para manter os sistemas ligados durante o embarque e desembarque dos Clientes.

Com o programa, e em parceria com os aeroportos, os voos agora são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e de ar-condicionado no solo, garantindo conforto aos Clientes, sem que a APU precise ser ligada e, por conta disso, consuma parte do combustível da aeronave.

Fonte externa de ar-condicionado – Imagem: Azul Linhas Aéreas
Fonte externa de energia elétrica – Imagem: Azul Linhas Aéreas

A primeira base a aderir ao APU Zero, em abril de 2022, foi o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP), e a mais recente, em 24 de abril, foi o Aeroporto de Florianópolis (FLN).

Além destes, atualmente, já são nove bases pelo país: os aeroportos de Congonhas (CGH), Confins (CNF), Brasília (BSB), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO). A previsão é de que, até o final do ano, o programa conte com 20 aeroportos apoiando a iniciativa.

De acordo com Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, em um ano do programa APU Zero, foi observada uma redução importante nos custos de manutenção das aeronaves, mas, principalmente, no consumo de combustível no solo, o que contribui para o compromisso da companhia de ser carbono neutro até 2045.

“O uso de APU em solo, nos aeroportos que adotam o nosso programa, caiu de 42%, em abril do ano passado, para 14%, neste mês. E isso resultou em uma diminuição de mais de 70% no combustível consumido no solo e, consequentemente, em uma redução de mais de 50 mil toneladas de emissões de CO2, desde o início do programa”, comemora.

Os resultados motivam a continuação do programa, que já conta com uma agenda para implantação nas próximas bases.

“Temos muitas oportunidades de melhorias e de ampliação do APU Zero que dependem da colaboração de todos. Muitas equipes, de diversas áreas da Azul, já trabalham nisso e podemos até superar as nossas expectativas até o final do ano”, conclui Tkacz.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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