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Azul quer aumentar voos em 30% e chegar a 200 cidades no ano que vem

Os planos da Azul Linhas Aéreas para 2023 são robustos e apostam muito no aumento da sua malha doméstica, principalmente saindo Congonhas.

A empresa brasileira, atualmente, é a que voa para mais destinos no país. São 154 hoje, com expectativa de chegar a 170 até o final do ano, mas o objetivo é atingir duas centenas de cidades conectadas. Mais da metade destes destinos são exclusivos da empresa, principalmente com os turboélices ATR e Cessna Caravan, e para 2023 a projeção, segundo revelou o CEO da companhia, John Rodgerson, em entrevista à Reuters.

Para chegar em 200 cidades, a empresa também pretende aumentar suas rotas em 30%, principalmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, fugindo do eixo Sul-Sudeste. Uma parte deste aumento virá de Congonhas, onde a empresa tem 26 slots (cada slot é um horário de pouso ou de decolagem), praticamente 10% do que as concorrentes LATAM e GOL possuem.

A nova regra da ANAC de distribuição de slots irá pulverizar 86 slots, sendo que 45 são novos e 41 eram da Avianca Brasil, que ficaram temporariamente distribuídos para a GOL, LATAM e Azul, e suas subsidiárias.

A Azul pode pegar cerca de 90% destes novos slots, permitindo sua expansão no aeroporto, que hoje se limita a voos para seu hub de Confins e Recife, e a operação da Ponte Aérea com voos para o Santos Dumont.

“As novas regras são mais justas”, afirmou Rodgerson, que estima ter os novos slots em breve para começar a venda das novas rotas, ainda não reveladas, já em março de 2023.

Pontualmente, a Azul já operou de Congonhas para Curitiba e Porto Alegre. Além disso, Brasília e Salvador devem ser destinos da empresa a partir do aeroporto central de São Paulo.