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Azul registra a maior alta em março da Bolsa de Valores

A companhia aérea Azul se tornou o grande destaque na Bolsa de Valores de São Paulo no mês de março, com as ações disparando em 30 dias. A renegociação da dívidas com os lessores gerou confiança ao mercado, apesar do rebaixamento das notas de crédito por algumas agências.

Com isso, se iniciou uma nova corrida para compra de ações da companhia brasileira que fechou o mês de março com valorização de 68,72% segundo apontam dados da Suno Resaerch.

Já no mês de fevereiro, o efeito Americanas, dólar alto e conjunta interna e externa fizeram com que as ações tivessem uma queda de 39,83%. Outras empresas do setor de transporte ficaram logo atrás da Azul em alta: Eco Rodovias com 26%, Embraer com 25%, GOL com 20% e CCR com 16%.

No ano passado, a Azul teve resultado operacional positivo, mas, apesar disso, teve prejuízo (resultado líquido ajustado) de R$ 610 milhões no último trimestre do ano passado e um total acumulado de R$ 2,67 bilhões de perdas em todo o ano de 2022 (contra uma perda de R$ 3,46 bilhões em 2021). O principal detrator são as despesas em dólar e a desvalorização do real. As ações da empresa fecharam a primeira segunda de abril em R$11,53; com queda de 4%.

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