Início Aeroportos

BNDES financia a expansão de quatro aeroportos no estado do Mato Grosso

Aeroporto de Cuiabá – Imagem: Rodrigo Santos / CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 317,2 milhões para investimentos nos aeroportos de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, todos eles no estado do Mato Grosso. Os terminais são operados, desde 2019, pelo grupo brasileiro Socicam. A operação, na modalidade Project Finance Limited-Recourse, viabilizará a modernização e a ampliação da infraestrutura aeroportuária dessas localidades. 

O objetivo principal do investimento é aumentar a segurança, tanto quanto o tráfego de aeronaves com obras na pista e nas áreas de escape, dentro do aeroporto, como a inspeção de bagagens, por exemplo. Também haverá investimentos na ampliação dos terminais e nos estacionamentos. 

O investimento permitirá um atendimento para a demanda crescente da região, que deve ter um incremento de 49% até 2025, passando de 2,3 milhões de passageiros em 2021 para cerca de 3,5 milhões. Com os investimentos, será viabilizada uma capacidade de 7 milhões de passageiros no final da concessão (2049).

Ao todo serão investidos R$ 500 milhões nos quatro aeroportos, com participação de 65% do BNDES. O financiamento do BNDES se viabilizou exclusivamente em função da geração de caixa do projeto. 

A diretora Solange Vieira, destaca a importância do modelo de financiamento, especialmente pelo fato de a Socicam ser um grupo brasileiro de médio porte. A estruturação do financiamento a partir de garantias do próprio projeto permite que empresas de médio porte possam entrar no mercado de concessões.

A previsão é que os investimentos mínimos obrigatórios estabelecidos pelo contrato de concessão sejam concluídos até outubro de 2023. Novas melhorias devem ser feitas após esse período a depender do nível do serviço prestado aos passageiros.

O financiamento será realizado em favor da Sociedade de Propósito Específico Aeroeste Aeroportos S.A, que venceu o leilão em março de 2019. O contrato de concessão prevê a gestão pela empresa até outubro de 2049, com possibilidade de ampliação de cinco anos em caso de necessidade de recomposição do reequilíbrio econômico-financeiro.

Leia mais:

Sair da versão mobile