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Boeing 787 faz com sucesso seu primeiro pouso na Antártica

O Instituto Polar Norueguês realizou na noite passada a aterrissagem da maior aeronave comercial que já pousou na pista de pouso da estação de pesquisa norueguesa Troll.

Foto – Norsk Polarinstitutt

A aeronave, um Boeing 787-9 Dreamliner da Norse, transportava 45 passageiros e 12 toneladas de equipamento de pesquisa. Entre os passageiros, havia também pesquisadores e outros funcionários que seguiriam para a estação de pesquisa alemã “Neumayer III”.

Este é o primeiro pouso de um Dreamliner no continente gelado. O 787-9 partiu da Noruega e fez uma parada técnica na Cidade do Cabo, na África do Sul, antes de ir para Troll.

Esta é uma operação significativa e um marco para o tráfego aéreo na Terra da Rainha Maud, afirma a diretora do Instituto Polar Norueguês, Camilla Brekke. “A aterrissagem de uma aeronave tão grande abre possibilidades totalmente novas para a logística em Troll, o que também contribuirá para fortalecer a pesquisa norueguesa na Antártida”, diz Brekke.

Uma aeronave deste porte pode transporta um grande número de passageiros, além de várias dezenas de toneladas de carga. A cada ano, o Instituto Polar Norueguês recebe de 6 a 10 aeronaves, de tamanhos diversos, na pista de pouso em Troll.

“O aspecto mais importante é o ganho ambiental que pode-se obter ao utilizar aeronaves grandes e modernas desse tipo em Troll. Isso pode contribuir para reduzir as emissões totais e a pegada ambiental na Antártida”, afirma Brekke.

O aeródromo possui uma pista de 3.000 metros de comprimento na geleira azul, a cerca de 7 quilômetros da estação Troll. A pista é operada durante a temporada de verão antártico (outubro a março).

Uma operação aérea desse porte também tornará o instituto polar mais atraente como parceiro de colaboração e provedor de serviços aéreos para outras nações que operam na Antártida. No voo que pousou nesta noite, havia passageiros de várias nações que seguiriam para outras estações, diz o diretor do departamento de operações e logística do Instituto Polar Norueguês, John Guldahl.

Pela Assessoria de Imprensa do Norsk Polarinstitutt

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