No dia da entrega do último 747 para uma companhia aérea, a Boeing confirmou que irá aumentar a capacidade de produção do 737 MAX.
A fabricante americana não vai deixar um espaço vazio onde era montado o 747 na unidade de Everett, que é também o maior prédio do mundo em volume e que foi construído exatamente para a fabricação do Jumbo, em 1967.
Com o fim da produção do 747 e a transferência da linha de montagem do 787 para Charleston, no outro lado do país, um grande espaço ficou disponível ao lado da linha de montagem do 767 e do 777X.
O repórter do Seattle Times, Dominic Gates, informou que onde era fabricado o 787 servirá para atender o 737 MAX e as áreas onde o Jumbo era montado agora atenderão o reabastecedor militar KC-46 (Boeing 767-200) e também algum trabalho de finalização dos 787 que virão de Charleston.
Com isso, será a primeira vez que o 737 será feito fora da fábrica de Renton, localizada mais ao sul e mais próxima do centro de Seattle, mas que tem espaço limitado devido à área urbana e também a um lago próximo.
A expectativa é que os primeiros 737 MAX de Everett comecem a sair da nova linha de montagem no segundo semestre de 2024, empregando funcionários que estavam nas linhas do 747 e 787, além de algumas novas contratações e pessoas transferidas de Renton.
Já a linha de finalização do 737 MAX com instalação de interiores e o centro de entrega continuarão sendo no Boeing Field, a sede original da Boeing, dentro de Seattle.