A Boeing continua enfrentando dificuldades para a produção de seus aviões devido à instabilidade e imprevisibilidade de sua cadeia de suprimentos, de acordo com o diretor financeiro Brian West, relatou uma matéria da agência Reuters. Além disso, a produção também foi afetada por atrasos na cadeia de suprimentos da Spirit Aerosystems, que fabrica fuselagens de aviões 787.
A empresa pretende aumentar a produção do jato de fuselagem estreita 737 MAX de uma taxa estável de cerca de 31 aviões por mês para 38 até o final do ano, mas o cronograma dependerá da estabilidade de seus fornecedores. West disse em uma conferência que, embora as operações estejam melhorando nos fornecedores de primeiro nível, ainda há problemas com aqueles de níveis dois e três.
O diretor financeiro acrescentou que a Boeing ainda não conseguiu obter os suprimentos necessários para atender à sua meta de entregar 400-450 MAX este ano. No mês de fevereiro, a Boeing espera que as entregas do MAX caiam para “20 e poucos”, em comparação aos 35 em janeiro, e depois aumentem para permitir que a empresa alcance sua meta.
A empresa planeja aumentar a produção de MAX para 50 aviões por mês até 2025-2026, ao mesmo tempo em que cria uma quarta linha de produção em Everett, no Washington, onde antes era produzido o Boeing 747.
