
A Boeing tem encontrado algum desafio na certificação de seu 737 MAX 7. Mike Fleming, Vice-Presidente Sênior de Programas de Desenvolvimento Comercial da Boeing, declarou em uma coletiva de imprensa na quarta-feira que o processo está levando algum tempo devido a novos requisitos de documentação, relatou a Reuters.
O MAX 7 e o MAX 10 são fundamentais para que a Boeing se mantenha competitiva no mercado de aviões de fuselagem estreita. Inicialmente, a Southwest Airlines esperava aceitar o MAX 7 este ano, mas o CEO da companhia aérea tem recomendado que a previsão de entregas possa ser adiada até 2024.
A Boeing está se preparando para apresentar os documentos finais exigidos pela Administração Federal de Aviação (FAA) para aprovar o 737 MAX 7 para entrar em serviço. Além disso, está próxima da aprovação da FAA para iniciar os voos de certificação do novo MAX 10, mais longo e maior jato 737 já construído.
No entanto, Fleming comentou sobre a quantidade maior de documentação que a Boeing precisa enviar, dizendo que “a quantidade de documentação que estamos produzindo nesses aviões em relação ao que tínhamos que produzir no passado é consideravelmente maior”.
A FAA, quando questionada sobre os comentários da Boeing, disse que “a segurança ditará o cronograma. Não comentamos sobre as certificações em andamento”.
De qualquer forma, a Boeing ainda respira aliviada, pois o Congresso isentou o MAX 7 e o MAX 10 de um novo padrão de segurança em dezembro passado. Um padrão que se aplica a todos os aviões certificados após o final de 2022 e requer uma nova configuração de cabine e alertas de anomalias da aeronave.