O Departamento da Força Aérea Americana (USAF) tomou a decisão de continuar financiando apenas Anduril e a General Atomics para projetos detalhados, fabricação e testes no âmbito do programa de Aeronaves de Combate Colaborativas (CCA).
As empresas não selecionadas para construir esses veículos representativos da CCA e executar o programa de testes de voo continuarão fazendo parte do grupo de fornecedores da indústria, composto por mais de 20 empresas, para competir em futuros esforços, incluindo contratos de produção futuros.
Entre estas empresas está a Boeing, que estava oferecendo tanto o MQ-25 Stingray de maior porte e o MQ-28 Ghost Bat de menor porte. A Lockheed Martin e Northrop Grumman também foram excluídas da competição mas ainda não tinham definido um nome para as aeronaves e nem um design específico.
O programa CCA faz parte da Família de Sistemas de Dominação Aérea da Próxima Geração, que é um esforço da USAF para equipar a força com plataformas tripuladas e não tripuladas que possam enfrentar desafios de maneira integrada, agindo como um corpo só.
Inicialmente as aeronaves escolhidas no CCA servirão como alas de caças furtivos como o F-35 Lightning II e o bombardeiro B-21 Raider, ampliando a presença e reconhecimento no campo de batalha.
A USAF espera ter uma decisão final no ano fiscal de 2026 e implantar uma capacidade operacional total antes do final da década. A decisão de hoje não exclui nenhum dos fornecedores de competir pelo futuro contrato de produção. Agora restam no CCA apenas a Anduril com o Fury e a General Atomics com o XQ-67A.
Em nota a Boeing disse que “está desapontada com a decisão de ser excluída do CAA, mas reafirma seu compromisso para fornecer aeronaves de combate autônomas de nova geração para os EUA e clientes globais. O nosso trabalho continua robusto e crescente na família de aeronaves autônomas, incluindo o MQ-25 Stingray e futuros derivados, assim como o MQ-28 Ghost Bat e outros projetos que não podemos revelar no momento”.
Via Assessoria de Imprensa da Boeing e da USAF
