
A Boeing afirmou, na última terça-feira (11), que entregou 24 aviões comerciais em maio, cerca da metade dos 50 jatos que foram repassados a clientes no mesmo período do ano passado. A fabricante continua operando em ritmo reduzido para concluir trabalhos pendentes.
A fabricante afirmou que entregou 19 jatos 737 MAX em maio, três a mais do que em abril, mas uma queda de 45% em relação aos 35 jatos que repassou aos clientes no mesmo mês em 2023, como informa a Reuters.
A empresa também informou que recebeu quatro novos pedidos brutos em maio, todos de Dreamliners 787-10 para a Eva Air. Isso eleva total bruto de pedidos da Boeing para 142 até o momento neste ano.
Ao remover cancelamentos e conversões, a Boeing registrou um total líquido de 103 pedidos desde o início de 2024. O backlog (aviões encomendados) da Boeing caiu de 5.646 para 5.625 até 31 de maio.
As entregas de aeronaves são monitoradas de perto por Wall Street, pois as fabricantes conseguem coletar a maior parte do pagamento (ou reconhecer contabilmente a receita) quando entregam os jatos aos clientes.
A empresa tem produzido menos jatos de um corredor 737 MAX enquanto trabalha para melhorar a qualidade da fabricação, depois que, em 5 de janeiro, ocorreu uma explosão em pleno voo no compartimento de uma porta de um jato 737 MAX 9 da Alaska Airlines. O acidente colocou a fabricante de aviões americana sob um escrutínio maior por parte dos reguladores.