A Boeing afirma que resolveu todos os problemas em sistemas do 737 MAX 7 e MAX 10 e que em menos de um ano terá os jatos certificados. A afirmação veio do CEO Dave Calhoun, que está de saída da empresa, mas que durante a conferência de resultados da fabricante americana para o segundo semestre de 2024, falou sobre os projetos em andamento da empresa.
No gigante 777X foi citada apenas a TIA, autorização para o início dos voos de certificação com pessoal da FAA a bordo, mas o CEO não quis dar uma previsão para a certificação do maior avião bimotor já fabricado no mundo.
Mas para o 737 MAX 7 e MAX 10, que são a menor e maior variante do 737 em produção atual, respectivamente, Calhoun está mais otimista: “Identificamos uma solução de engenharia para a entrada do motor e o sistema anti-gelo para as aeronaves em produção que será implementada e certificada em 2025 para apoiar a primeira entrega dos nossos 737-7 e 737-10 da família MAX”.
Quando questionado por uma analista do setor financeiro sobre os detalhes deste trabalho que era uma das exigências da FAA para que o jatos fossem certificados após a queda dos 737 MAX 8, o CEO destacou o trabalho dos engenheiros da Boeing: “O marco é concluir o trabalho de engenharia e garantir que ele passe no teste de certificação, etc. E literalmente é esse item descrito que é o ponto de “estrangulamento”, mas temos um alto nível de confiança de que vamos concluir isso e provavelmente concluir a parte de engenharia bem antes do final do ano. Depois, precisamos passar pelo trabalho de certificação, e então estaremos prontos. Não acho que haja outros tipos de problemas com os quais temos que lidar, além de concluir isso e comprovar”.
Novamente, ele foi perguntado sobre um prazo: “Então, a primeira metade de 2025 parece realista?” e Calhoun respondeu: “Parece realista para mim, mas eles (FAA) estão no comando”.