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Boeing muda sede mundial de lugar e executivos estarão mais próximos do Governo

A Boeing anunciou na quinta-feira (5) que suas instalações em Arlington (VA), nos arredores de Washington DC, servirão como sede mundial da empresa. A empresa cita como principal razão da mudança a necessidade de estar mais próxima dos clientes e partes interessadas, que era a mesma justificativa por estar antes em Chicago, numa área mais central dos Estados Unidos.

Analistas do setor comentam que a mudança tem por objetivo deixar os executivos da gigante aeroespacial mais próximos do governo dos Estados Unidos e, assim manter um diálogo mais próximo e com mais “corpo a corpo”.

A nova casa

“Estamos muito animados para construir nossa fundação aqui no norte da Virgínia. A região faz sentido estratégico para nossa sede mundial por causa de sua proximidade com nossos clientes e partes interessadas e por causa de seu acesso a talentos técnicos e de engenharia de classe mundial”, disse o presidente e CEO da Boeing, Dave Calhoun.

“No atual ambiente de negócios, adotamos uma estratégia de trabalho flexível em partes de nossa empresa e estamos tomando medidas para ser mais eficientes em um espaço reduzido. Isso nos ajuda a canalizar investimentos em nossas instalações críticas de fabricação e engenharia e recursos de treinamento”, prosseguiu o executivo.

Projetos

Como parte de seu esforço para aproveitar os talentos de engenharia e tecnologia dos Estados Unidos e do mundo, a Boeing planeja estabelecer um centro de pesquisa e tecnologia no norte da Virgínia. O centro se concentrará no desenvolvimento de inovações nas áreas de segurança cibernética, operações autônomas, ciências quânticas e engenharia de software e sistemas.

Como a maior exportadora do país, a Boeing emprega mais de 140.000 pessoas. Além das operações da empresa, a Boeing trabalha com mais de 12.000 empresas que apoiam mais de um milhão de empregos de fornecedores nos Estados Unidos e que estão localizados em todos os estados. Globalmente, a empresa opera em mais de 65 países.

Nos últimos anos, a empresa tem passado por largo escrutínio e por muita desconfiança, sobretudo após os problemas envolvendo o Boeing 737 MAX e os problemas em outros projetos como o 787 Dreamliner e o 777X.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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