Esta semana, o CEO da Boeing, Dave Calhoun, confirmou a investidores que a fabricante de aeronaves não pretende lançar um novo modelo tão cedo, isto é, antes de 2035, conforme reporta uma matéria recente da agência Reuters.
Citando a falta de sistemas de propulsão no horizonte capazes de oferecer melhorias suficientes para justificar o desenvolvimento de uma nova fuselagem, o executivo disse que a eficiência de combustível e redução de emissões de carbono são desafios cruciais que a Boeing deve superar antes de seguir em frente.
Ele acrescentou que os clientes desejam economias de custos de 20 a 30% em relação aos modelos existentes antes de considerar a renovação de suas frotas.
Apesar da falta de um novo modelo, a Boeing tem estado ocupada correndo para certificar suas adições à série 737 MAX. O menor, 737 MAX 7, ainda pretende obter a certificação até o final do ano. As entregas do Boeing 787 Dreamliner foram retomadas no início deste ano, e o fabricante estaria considerando um 787 Freighter para substituir o Boeing 767F.
Calhoun também destacou que não vê o hidrogênio como uma solução viável para atingir as metas de emissão até 2050. Em vez disso, ele enfatizou os avanços na tecnologia autônoma, citando como a Boeing está trabalhando com a Wisk para o desenvolvimento de um táxi aéreo autônomo nos EUA.
A Boeing continua a trabalhar para melhorar a eficiência de combustível e reduzir as emissões de carbono, com o objetivo de desenvolver um produto que se destaque e substitua os aviões que o precederam. O lançamento de um novo modelo de aeronave ainda parece estar longe, mas é seguro dizer que a Boeing não está parada.
