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Após um ano abalado pela pandemia e uma crise interna de grande proporções, a Boeing não abrirá mão de gratificações aos funcionários, como forma de recompensar desempenhos de destaque.
A decisão tomada pela empresa ocorre mesmo após perdas na ordem de $12 bilhões de dólares no ano passado, parte em culpa dos cancelamentos por causa da pandemia, mas também por causa da crise do 737 MAX e dos problemas no 777X.
No entanto, o método de pagamento das gratificações irá mudar. Ao invés de ser um percentual baseado no salário, como acontece geralmente com os bônus na maioria das empresas, a metodologia da Boeing será uma ponderação entre o desempenho do funcionário e o tempo entre o fim do banimento dos voos do 737 MAX e a primeira entrega do jato recertificado, segundo reporta o portal Aero Time.
A fórmula do cálculo não foi divulgada, mas, naturalmente, essas gratificações são baseadas em performances e metas atingidas, e são dadas apenas aos melhores funcionários. Esses pagamentos estavam suspensos no ano passado e no anterior, exatamente por causa da crise do 737 MAX.
“Durante uma época em que vários de nossos clientes não estão em uma posição de dar o mesmo incentivo, o nosso conselho de diretores reconhece a importância do que este time fez”, afirmou Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing, em um e-mail interno.
Os valores dos bônus não foram informados e nem qual a quantia total que a Boeing irá gastar nas gratificações, mas esses números aparecerão nos futuros balanços da empresa.