Boeing poderá responder civil e criminalmente por problemas na produção do 737 MAX

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Promotores Federais americanos estariam investigando erros potencialmente perigosos na linha de produção do 737 MAX.

O caso foi abordado, entre outros, pelo The Wall Street Journal, que sugere que pode estar em vias de ocorrer uma investigação federal pela Justiça Americana e pela Autoridade de Aviação Civil dos EUA, a Administração Federal de Aviação (FAA), conforme divulgado pelo portal FlightGlobal.

Dentre as questões investigadas estariam o problemático sistema de controle de voo da aeronave, a conformidade com as diretrizes de segurança e a qualidade na linha de produção do modelo, bem como o que foi reportado da aeronave ao fabricante antes dos acidentes.

As ações seguiriam processos já abertos contra a Fabricante por conta dos acidentes com as aeronaves das Empresas Lion Air e Ethiopian Airlines, que provocaram a proibição de voo do modelo em todo o mundo.

Segundo o The New York Post, em fevereiro a Boeing admitiu que foram encontrados ferramentas, panos e detritos dentro dos tanques de combustível de mais de 30 aeronaves 737 MAX.

Ainda segundo divulgou na terça-feira o periódico de Nova York, o Departamento de Justiça Americano (DOJ) e a FAA ouviram o ex-gerente da Boeing, Ed Pierson, que revelou preocupação aos gerentes de linha sobre “questões de segurança” nas instalações fabris da Boeing no estado de Washington.

Peirson declarou: “em junho de 2018, fiquei muito preocupado com o fato de a Boeing estar priorizando a velocidade de produção em vez de qualidade e segurança”.

Os acidentes com a Lion Air e Ethiopian Airlines causaram 346 mortes. Desde março de 2019 o modelo está no chão aguardando solução dos problemas apresentados. Em janeiro desse ano, a Boeing interrompeu a produção do modelo “temporariamente”, segundo a CNN.

Ainda segundo o portal do The New York Post, a Boeing não quis se pronunciar sobre o assunto, mas declarou ter lançado uma investigação interna e ter tomado as ações corretivas necessárias, após detritos serem encontrados em aeronaves do modelo MAX ainda não entregues.

“É nossa prioridade máxima devolver ao serviço o 737 MAX com segurança”, declarou a Boeing.

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