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Os tempos são realmente difíceis para a Boeing, que vê suas fábricas paradas em razão da pandemia, o 737 MAX no chão há um ano e sem data para voltar a voar, o 777X com o cronograma ainda mais atrasado em razão do cenário sanitário e econômico, e uma crise de confiança deixada por um CEO tóxico, cujas ações contribuíram para arranhar a imagem de uma empresa de ponta.
Se toda essa tragédia não bastasse, a fabricante ainda acumula desistências de clientes, com 307 cancelamentos de pedidos somente no primeiro trimestre do ano e a crença de que mais está por vir. Fato é que as empresas aéreas estão passando por um momento de incerteza, talvez o maior de toda a história, e “crescimento” não é mais a palavra de ordem, mas sim “sobrevivência”.
Como resultado de um setor severamente afetado, a fabricante reportou ontem (14), que entregou 42 aviões comerciais. Na verdade, o balanço mostra que 50 aviões foram entregues, no entanto, os cinco 737 informados e outros dois 767 são de versão militar.
Na prática, 42 aviões entregues entre janeiro e março para companhias aéreas, foram: sete 767 cargueiros, seis 777 e 29 787 Dreamliners.
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