Em um marco significativo, a Boeing conseguiu entregar mais aeronaves do que a Airbus no mês de janeiro, pela primeira vez em quase dois anos. A fabricante americana entregou 45 aeronaves, das quais 40 eram do modelo 737 MAX, enquanto a Airbus registrou 25 entregas.
Esse desempenho representa uma vitória mensal crucial para a Boeing, que não liderava as entregas desde março de 2023.
O mês de janeiro também marcou o primeiro mês de produção completa para a Boeing desde que aproximadamente 33.000 funcionários pararam de trabalhar devido a uma greve prolongada em setembro do ano anterior.
Essas dificuldades operacionais foram exacerbadas por incidentes como o desprendimento de um painel da porta de uma aeronave da Boeing durante um voo no início de 2024, levantando ainda mais preocupações sobre a qualidade e segurança de suas operações.
Não só a Boeing conseguiu aumentar seu volume de entregas, como também se destacou ao enviar sete aeronaves 737 MAX para companhias aéreas chinesas em um momento em que as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China estão em alta.
Esse movimento é emblemático, considerando os desafios que a Boeing enfrentou nos últimos anos, incluindo paralisações e quedas de demanda.
Apesar de um prejuízo líquido de 11,8 bilhões de dólares em 2024, o maior desde 2020, a Boeing mostra sinais de recuperação. Em contraste, a Airbus teve um ano de sucesso em 2024, tendo entregue o maior número de aeronaves em seis anos.
