Boeing tem planos de acelerar a taxa de produção do 737 MAX

A Boeing está fazendo planos preliminares para aumentar a produção do 737 MAX novamente para 42 jatos por mês no outono de 2022 (quarto trimestre do próximo ano), apurou o Aviacionline junto a fontes na mídia americana. A ideia é também uma tentativa de entregar o maior número de aviões possível e capitalizar sobre a superação da suspensão de voos, antes da recuperação do setor pós-pandemia.

Em março deste ano, a expectativa da empresa era levar a produção para 31 aeronaves por mês até 2022, portanto, esse aumento adicional implicará em um esforço significativo na cadeia de abastecimento, atingida pela crise derivada da pandemia.

Atualmente, a taxa de produção dos aviões em Renton é de 9 por mês, e a Boeing espera chegar a 26 aviões até o final deste ano. Um dos impulsionadores desse aumento espera-se que seja o mercado chinês, que ainda não autorizou a operação comercial do MAX em seu território.

As companhias aéreas daquele país têm cerca de 200 pedidos firmes pendentes de entrega. Isso representa boa parte do backlog da variante, que sofreu uma enxurrada de cancelamentos em 2020.

Enquanto o avião era recertificado pela FAA, a Boeing tinha produzido cerca de 450 exemplares esperando pela entrega. Descontando esses aviões e os cancelados, a Boeing levaria cerca de 6 anos e meio para entregar todos os 737 MAX com pedido firme, a uma taxa de 43 aeronaves / mês.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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