Bombardeio de Israel em Teerã afeta voos comerciais e fecha espaços aéreos

A Força Aérea de Israel (IAF) realizou novos ataques aéreos contra o Irã na madrugada desta quinta-feira (13), no horário local. As investidas atingiram diversos alvos na capital Teerã, provocando explosões, incêndios e o fechamento parcial do espaço aéreo iraniano, além de afetar voos comerciais internacionais.

Os bombardeios são uma resposta aos recentes avanços do governo iraniano no enriquecimento de urânio. Segundo Israel, “o Irã estava mais perto do que nunca de obter armamento atômico, e não podemos permitir que o regime iraniano tenha uma arma nuclear, o que representaria um perigo para Israel e para o mundo inteiro”, afirmou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Effie Defrin, em vídeo publicado na rede social X.

Em reação a essa alegada ameaça, Israel decidiu agir preventivamente para impedir que o Irã conquiste capacidade ofensiva com armamento nuclear.

Ainda não há informações confirmadas sobre os modelos de aeronaves de combate utilizadas pela IAF na operação. No entanto, vídeos e imagens de explosões, incêndios e prédios destruídos já circulam nas redes sociais. Também foram ouvidas sirenes de alerta em diferentes pontos de Teerã.

Os EUA confirmaram o ataque, mas segundo Secretário de Estado, Marco Rubio, o bombardeio israelense foi unilateral e sem apoio do governo americano. O chefe da diplomacia americana também alertou o Irã, dizendo que “vocês não devem ter como alvo interesses dos EUA ou americanos“, dando a entender que se Teerã decidir atacar alguma propriedade de Washington, será retaliada.

O governo israelense, por sua vez, acionou seus sistemas de defesa prevendo possíveis retaliações, alertou cidadãos para não saírem de casa e fechou temporariamente o Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv. Por volta das 22h (horário de Brasília), dezenas de voos com destino à cidade estavam sendo desviados, principalmente para o Chipre.

No Irã, o espaço aéreo foi parcialmente fechado apenas na região da capital. Algumas aeronaves precisaram alterar suas rotas, enquanto outras foram redirecionadas para aeroportos alternativos.

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