
A região da Amazônia Legal enfrenta seca severa, com áreas sofrendo de escassez hídrica há mais de 12 meses. A persistência desse fenômeno tem ampliado significativamente o risco de queimadas, o que agrava ainda mais a destruição do ecossistema amazônico.
Além do impacto ambiental, com a devastação da flora e fauna nativas, a redução drástica dos níveis dos rios afeta diretamente a vida das comunidades ribeirinhas, que dependem das vias fluviais para transporte, abastecimento e subsistência. A crise hídrica na região compromete o acesso a água potável e aumenta o risco de doenças, afetando a saúde pública e o bem-estar social.
Nesse sentido, o Ministério da Defesa, por iniciativa do Governo Federal, ativou o Comando Conjunto TUCUMÃ, com a finalidade de apoiar as ações de combate aos incêndios e à estiagem na Amazônia Legal, em coordenação com os órgãos do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional – CIMAN, nas instâncias municipal, estadual e federal, a fim de contribuir para a mitigação dos efeitos dos incêndios florestais e da estiagem sobre a população e meio ambiente na Área de Operações.
O Exército Brasileiro (EB) participa nesse esforço conjunto e interagências, a fim de minimizar os efeitos climáticos sobre a população, apoiando, por exemplo, com o helicóptero HM-1 Pantera K2 do Comando de Aviação do Exército, as ações de combate aos incêndios na região de Barreiros e Rio Verdinho, Ilha da Confusão/TO, no último dia 02 de outubro.
As ações consistiram em transportar brigadistas do ICMBio e gêneros alimentícios, para os locais de combate aos focos de incêndio na Ilha do Bananal, em Tocantins.
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