Uma pesquisa feita com cidadãos britânicos apontou que a maioria deles quer que as pessoas não-vacinadas não embarquem em aviões.
A pesquisa foi feita pela Sky News, um dos mais importantes canais de notícias no Reino Unido após a BBC. Foram entrevistadas 1.700 pessoas entre os dias 2 e 3 de dezembro, logo após a divulgação que o órgão regulatório britânico tinha aprovado a vacina contra o coronavírus feita pela Pfizer-BioNTech. A vacinação começou hoje, 8 de dezembro.
Em torno de 54% das pessoas consultadas afirmaram que é aceitável que se impeça o embarque no voo de quem não tomou a vacina após ela ser disponibilizada de maneira abrangente. Já 29% acham esta medida muito drástica e inaceitável, e 17% não tem uma posição definida sobre o impedimento de voo para quem não tomou a vacina.
Quando a pergunta é feita sobre viagens de trens e ônibus, que são tradicionalmente o mais popular dos transportes públicos e compartilhados no Reino Unido, a resposta já é diferente.
No caso do transporte terrestre, apenas 36% dos britânicos acham que a vacina deva ser obrigatória para embarcar em trens, metrôs e ônibus. Provavelmente a percepção é diferente da viagem aérea porque, para muitos, o transporte terrestre é essencial para trabalho, compras e visitar a família, já a viagem de avião é vista mais como algo de lazer.
A limitação de acesso é vista como obrigatória em restaurantes por 39% dos entrevistados e por 44% quando for uma ida ao cinema. No geral, 18% afirmaram que provavelmente não tomarão a vacina.
Até agora apenas duas empresas aéreas, a australiana Qantas e a americana JetBlue, apontaram que irão obrigar os passageiros a terem tomado a vacina antes do embarque em voos internacionais.
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