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Se por um lado recebemos, no final de agosto, a ótima notícia de que a British Airways deverá voltar em breve a colocar seus Airbus A380 nos céus do mundo em voos regulares, por outro, agora surgem novas informações de que nem todos os gigantes da companhia inglesa devem continuar na frota.
Cerca de duas semanas atrás, mostramos aqui no AEROIN que a British planejava retomar voos com o grande Airbus A380 já nesta temporada de inverno europeu, ao cadastrar quatro destinos partindo de Londres: Joanesburgo, na África do Sul, e Los Angeles, Miami e São Francisco, nos Estados Unidos.
Durante o período, que vai de 25 de outubro de 2020 a 27 de março de 2021, os três primeiros destinos listados acima devem ter voos diários, enquanto São Francisco começa apenas em 1º de fevereiro de 2021, mas também com um voo diário, segundo o Routesonline.
Além desse planejamento de retomada, também era conhecido naquele momento que a mais recente apresentação dos resultados operacionais do Grupo IAG, que controla a Iberia e a British Airways, mencionava a “parada temporária” de quatro dos doze A380.
Agora, no entanto, parece que a companhia tem repensado esse status de “temporária” para esses quatro gigantes.
Segundo reporta o AirLive, uma fonte com conhecimento sobre o caso informa que a empresa aérea inglesa está considerando a retirada definitiva desses aviões, ou seja, de 33,3% de sua frota de Airbus A380.
Os jatos seriam revendidos ou, até mesmo, descartados para nunca mais voltarem a voar. Uma pena se esta última opção for a escolhida, e mais uma demonstração da grande mudança de perspectiva que a pandemia ocasionou na aviação comercial mundial.
Até o ano passado, a própria British considerava até a aquisição de mais unidades do grande avião de dois andares, porém, com a ressalva de que o preço deveria ser mais baixo para justificar o investimento.
“Não temos dúvidas sobre o A380, é uma aeronave excelente para nós. E deixamos claro para a Airbus que iremos considerar comprar algumas unidades a mais”, declarou em fevereiro de 2019 o CEO da IAG, Willie Walsh, à Reuters, mas completando: “Porém o preço da aeronave não está atrativo e acreditamos que deveria estar mais baixo.”
Agora, tudo indica que nem mesmo de graça a companhia aérea inglesa irá ter mais gigantes na frota.
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