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Cabo Verde Airlines deixará de voar para Salvador a partir de março

A empresa aérea cabo-verdiana Cabo Verde Airlines, anunciou que está deixando de voar entre a Ilha do Sal e Salvador, a partir de 1 de março de 2020. A saída é justificada pela empresa aérea como necessária para que se trabalhe no remanejamento da frota.

Cabo Verde

Em um comunicado de imprensa, a empresa aérea, que hoje é controlada pela Icelandair e que pretende transformar a Ilha do Sal num hub intercontinental, disse que o cancelamento foi necessário nesse momento, em razão da expansão que a empresa pretende conduzir ao longo dos anos, bem como ao seu limite atual de frota. No entanto, não ficou claro se a empresa pretende retomar a rota em algum momento no futuro.

Segundo reportou a agência Lusa, a empresa infrormou que “todos os passageiros afetados pelo cancelamento serão acomodados em voos que a empresa possui saindo de Recife ou Fortaleza”. Haverá também a opção de reembolso total, caso o passageiro não queira trocar as passagens.

Cabo Verde mantém as demais rotas

De qualquer maneira, a empresa assegura que as demais ligações no Brasil, que incluem Recife, Fortaleza e Porto Alegre, seguem mantidas e operando normalmente. Assim como as demais rotas para Dacar, Lisboa, Paris, Milão, Roma, Boston, Washington e Lagos.

Desde que foi privatizada em março de 2019, a empresa tem colocado um forte plano de aceleração, com recebimento de mais aeronaves (embora antigas) e novas rotas. A Cabo Verde Airlines aumentou em quase 200.000 passageiros transportados nos primeiros oito meses após a privatização. Em dezembro de 2019 a empresa teve 85,4% mais de passageiros do que o mesmo período de 2018.

Ainda no final do ano passado, a empresa estreou seus voos a Porto Alegre, que hoje conta com três frequências semanais. Em 2020, há planos de iniciar ligações com Toronto (Canadá) e Porto (Portugal).

Hoje, 51% das ações da empresa estão nas mãos da Icelandair. O Governo cabo-verdiano pretende agora vender todo o restante da empresa, onde 39% seriam negociados através da Bolsa de Valores e outros 10% vendidos aos trabalhadores da empresa.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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