Uma decisão judicial decidiu retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras em voos comerciais dentro e fora dos Estados Unidos e o governo Biden não contestaria a decisão. A informação foi divulgada por um jornalista da Reuters e confirmada por várias fontes, e aponta para uma validade imediata, pegando várias companhias aéreas de surpresa.
A decisão de obrigar o uso de máscaras foi tomada em 2020, mas antes várias empresas aéreas já tinham colocado a obrigatoriedade em seus voos como uma política interna. De lá para cá, os casos de problemas a bordo envolvendo brigas por causa da regra da máscara foram enormes, com a FAA dando multas recorde aos passageiros que não seguiam as regras.
Agora, com revogação do mandato, as companhias aéreas começam a se adaptar. Das aéreas americanas que operam no Brasil, a United informou que, de maneira imediata, não obrigará o uso da máscara em seus aviões, tanto por funcionários, quando de passageiros. O uso será obrigatório apenas se o país de destino assim mandar.
Breaking: the Biden administration will not enforce transportation mask mandate after judge’s ruling pic.twitter.com/wW1orfjxbI
— davidshepardson (@davidshepardson) April 18, 2022
A Delta Air Lines dispensou por completo o uso de máscaras nos aeroportos americanos e em todos os seus aviões, mas alertou que, por ser uma decisão de efeito imediato a nível nacional, os seus funcionários e clientes podem encontrar instruções divergentes nas próximas 24 horas.
Já a American Airlines tinha anunciado anteriormente que o uso da máscara não seria mais obrigatório assim que o governo permitisse, então pode-se esperar que ela cumpra com esse plano imediatamente.
Por via de regra, os aviões são extensões do território onde estão registrados, logo, as empresas americanas podem não obrigar o uso da máscara em voos de e para o Brasil.
