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Calor extremo faz aeroporto europeu molhar a pista antes dos pesados aviões passarem

Imagem: Schiphol

O pior da onda de calor extremo que pegou a Europa na última semana parece já ter passado, mas rendeu imagens inéditas. No Reino Unido, por exemplo, a única pista do aeroporto de Luton, um dos seis aeroportos que servem à capital Londres, ficou danificada e precisou fechar, cancelando voos.

Agora, outras imagens (vídeo abaixo) surge na Holanda, mostrando que o aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, precisou lançar água na pista antes da passagem de grandes aeronaves, a fim de evitar que o asfalto amolecesse e ficasse danificado com o peso dos jatos.

Segundo um porta-voz, o spray de água é lançado toda vez que a camada asfáltica chega a 50 graus e o foco está nas áreas onde as aeronaves fazem curvas, que são consideradas as mais vulneráveis.

Condições extremas

Nos últimos dias, países em toda a Europa sofreram com condições climáticas e temperaturas recordes com temperaturas chegando a 40 graus em partes da Alemanha e do Reino Unido.

Na Holanda, o KNMI emitiu um alerta meteorológico de código laranja para 18 e 19 de julho por causa do calor extremo, enquanto o Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente (RIVM) emitiu um alerta de poluição atmosférica quando as temperaturas subiram acima de 30 graus em todo o país. 

A terça-feira, 19 de julho, foi um dos dias quentes, com a temperatura mais alta registrada em Maastricht, onde atingiu 39,5 graus. O clima extremo causou estragos em todo o país; o transporte público foi afetado, com interrupções relatadas nas rotas de trem. Centenas de creches também foram forçadas a fechar por causa do calor. 

Essa onda de calor pode não ter quebrado o recorde de calor da Holanda, mas especialistas dizem que esse tipo de temperatura se tornará ainda mais comum no futuro. “Décadas atrás, as ondas de calor eram raras”, explica o meteorologista Gerrit Hiemstra. “[Mas agora] veremos esses tipos de ondas de calor e períodos mais longos de calor com mais frequência.” 

Hiemstra disse à NOS que as alterações climáticas significam que o planeta não vai arrefecer e que os países com climas tipicamente mais amenos – como a Holanda – devem preparar-se para mais “períodos de calor extremo, incêndios florestais, salinização, seca e colheitas impactadas”

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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