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Calor extremo obriga empresas aéreas a limitar passageiros e decolar com aviões mais leves

Foto de jag_cz via Deposit Photos (sob licença)

As temperaturas extremas têm desempenhado um grande papel na aviação de todo o mundo. Com a onda de calor aumentando substancialmente nos últimos anos, as companhias aéreas têm que se adaptar. Nos Estados Unidos, no sul da Europa e na China, a população está sofrendo com temperaturas acima da média.

O calor extremo também tem impacto sobre a segurança e o tráfego aéreo. O ar quente reduz a sustentação dos aviões, tornando mais difícil para que decole. Como resultado, as companhias aéreas são forçadas a reduzir a carga dos aviões para ter certeza que as aeronaves consigam decolar, mostrou uma reportagem da Bloomberg.

Por exemplo, a Delta precisou retirar passageiros e bagagens de mão de um avião por causa de dificuldades de peso. A Allegiant Airlines declarou que voos serão adiados caso isso represente um risco para a segurança dos clientes. A American Airlines já disse que está trabalhando em medidas adicionais para lidar com o calor extremo e garantir a segurança de seus funcionários e passageiros.

Pesquisadores das Universidade de Columbia também descobriram que o aquecimento global pode aumentar ainda mais o problema. Calcula-se que até meados do século XXI, 10 a 30% das decolagens no meio do dia serão afetadas pela restrição do calor. Áreas que provavelmente sofrerão maior impacto devem ser países árabes e áreas como a do La Guardia, localizado em Nova York, que possui uma pista relativamente curta para decolagens.

As companhias aéreas e os responsáveis pelos aeroportos terão de se equipar com equipamentos e procedimentos apropriados para lidar com as ondas de calor frequentes nos próximos anos.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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