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Caso do avião que decolou do Rio e caiu no mar em 2009 vai a julgamento 13 anos depois

Avião Airbus A330-200 Air France
Imagem: Cweyer / CC by 3.0, via Wikimedia

Na noite de 1º de junho de 2009, os pilotos do voo AF-447, da Air France, decolaram do Rio de Janeiro para Paris. Após poucas horas de voo, eles comandaram sua aeronave, Airbus A330-200, para dentro de uma tempestade sobre o Atlântico. Com desorientação e ações desesperadas, acabaram perdendo o controle da aeronave, que despencou sobre as águas, levando à morte de todos os 228 ocupantes.

O trágico desfecho do voo 447 resultou num dos piores acidentes da história da aviação civil, além de ser o pior desastre da história da Air France e o pior envolvendo um Airbus A330. Agora, depois de 13 anos, a companhia aérea Air France e a fabricante de aeronaves Airbus estão sentadas no banco dos réus em Paris, para um julgamento que recomeça na segunda-feira, 10 de outubro de 2022.

Para o tribunal, tudo gira em torno da pergunta: Que responsabilidade cada uma teve no voo fatal do Rio de Janeiro para Paris?

Anos de disputas legais precederam o julgamento em Paris. Em 2019, a história do voo 447 parecia que terminaria impune, quando juízes de investigação rejeitaram o caso. No entanto, o Ministério Público recorreu e, em maio de 2021, os juízes de instrução decidiram que, afinal, deveria haver um julgamento.

As próximas semanas e meses prometem trazer muitos debates acerca do tema e uma decisão poderá ser tomada ainda este ano.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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