CCR alerta sobre balões e fogueiras nas intermediações de aeroportos

Imagem: CCR Aeroportos

Visando a época de festas de São João, tempos em que há a tradição de balões e fogueiras com mais frequência, a concessionária CCR Aeroportos, administradora dos terminais de Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu (PR); Joinville e Navegantes (SC); Bagé, Pelotas e Uruguaiana (RS); Goiânia (GO); Petrolina (PE); São Luís e Imperatriz (MA); Palmas (TO); e Teresina (PI), emitiu um alerta sobre a situação e sua complexidade nos arredores de pistas de pouso e decolagem.

Luís Spanner, responsável pela área de Segurança Operacional da CCR Aeroportos, explica que uma faísca que se desprende e é levada pelo vento pode provocar incêndios no sítio aeroportuário, causando sérios danos à operação e segurança das pessoas que utilizam o aeroporto ou moram na região.

Spanner também alerta que a prática de soltar balões acarreta riscos às operações por eventuais impactos na estrutura do avião. Dados históricos relacionados aos Aeroportos da CCR apontam que o período entre maio e agosto é quando há maior interferência de balões nas operações aéreas. Por isso, a concessionária pede a colaboração da população para evitar que incidentes aconteçam, sobretudo nesse período de festas juninas.

Não temos histórico de acidentes envolvendo balões desde que assumimos a administração dos aeroportos. No entanto, essa é uma prática tradicional que potencializa o risco de incêndios e coloca em risco a segurança da aviação. Além disso, é importante ressaltar que o ato de soltar balões se trata de prática ilegal, prevista em lei”, ressalta Spanner.

Conforme o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), o choque de um balão de 50 kg contra um avião comercial voando a 450 km/h gera um impacto equivalente a até 100 toneladas, causando risco de acidentes nas rotas das aeronaves.  

Além disso, de acordo com o Artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Nº 9.605), fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios, tanto florestais quanto urbanos, tem pena de um a três anos de prisão ou multa.

Com informações da CCR Aeroportos

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Arthur Gimenes Prado
Arthur Gimenes Prado
Estudante do Ensino Médio, foi repórter e comentarista na TV Cultura Paulista e Rádio Morada do Sol FM, em Araraquara/SP cobrindo o esporte local. Também conta com passagem como colunista no Portal do Andreoli e fez participações especiais na Record News, Rádio CBN, EPTV e RedeTV!ES. Atualmente também atua na área de assessoria parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) como estagiário.

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