Centenas de jatinhos e regras especiais são esperados para a final do futebol americano

Foto: Atlantic Aviation

No próximo dia 13 de fevereiro acontece o Superbowl, a final da liga de futebol dos Estados Unidos e um dos maiores eventos esportivos do mundo. Enquanto uma festa está sendo preparada para acontecer dentro de campo, inclusive com um show do intervalo apresentado por Eminem, Snoop Dogg e Dr. Dre, o espaço aéreo acima do estádio também está sendo esmiuçado.

Nesse ano, assim como em todos os anteriores, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) estabelece os limites operacionais antes, durante e depois do jogo, para garantir a segurança de um evento de visibilidade global. Em 2022, a final acontece em Inglewood, na Grande Los Angeles.

Uma página especial foi colocada no ar, onde a FAA coloca todas as instruções e restrições para o grande dia.

Pressão no ar

Na semana que antecede a partida, a previsão é que o espaço aéreo e os aeroportos fiquem congestionados, sobretudo de jatinhos.

Por conta disso, o Ops Group, uma associação de pilotos, controladores de tráfego aéreo e outros especialistas em espaço aéreo aconselha os operadores de jatos particulares e executivos que desejam ir ao Super Bowl a planejar querosene suficiente para esperas grandes na fila para pouso.

Além disso, aqueles que voam em seu próprio jato precisam de reservas e pré-aprovação nos aeroportos Internacional de Los Angeles, Van Nuys, Hollywood Burbank, Long Beach, Hawthorne Municipal, John Wayne, Ontario International e San Bernardino International. 

Para estes aeroportos e para outros de uma área maior, a FAA alerta para um volume muito alto de tráfego e possíveis atrasos.

Multas para quem violar

O site alemão aeroTELEGRAPH lembra que, no dia do jogo, as Restrições Temporárias de Voo (TFR) serão aplicadas em uma zona de 55 quilômetros ao redor do estádio até uma altitude de 18.000 pés ou 5.486 metros. 

Entre outras coisas, voos de treinamento, voos agrícolas e voos de drones são desencorajados ou proibidos. Nenhuma aeronave da aviação geral pode voar em um raio de 18,5 quilômetros. Drones são igualmente proibidos.

A FAA adverte que os infratores enfrentam penalidades civis superiores a US$ 30.000 e possível processo criminal. O tráfego aéreo regular, por outro lado, não é afetado pelas restrições.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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