Nos últimos dias, um fato curioso tem sido motivo de pauta em alguns canais de inteligência: o desaparecimento do CEO da companhia russa Aeroflot, Mikhail Poluboyarinov. O tema foi abordado primeiro pelo jornal russo Kommersant e, em seguida, desmentido pela agência Interfax, também russa. A mídia ocidental, por sua vez, confirma a demissão do executivo.
De qualquer forma, Poluboyarinov está sumido. Diante das sanções ocidentais, que afetaram em cheio a maior empresa aérea da Rússia, ele não deu sequer uma palavra para “acalmar” o público, enquanto a companhia perdia seus principais destinos estrangeiros, inclusive aqueles de praia no Caribe, tão amados pelos russos, tudo porque seus aviões podem ser arrestados.
Mesmo que o departamento de comunicações da Aeroflot tenha anunciado que Poluboyarinov estava em seu posto de trabalho, foi curioso não vê-lo mais em público, nem mesmo quando o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrou com mulheres pilotos e comissárias de bordo da Aeroflot na sexta-feira. Como CEO, era esperado que estivesse, mas não.
Depois disso, e até esta quarta-feira (8), o CEO segue desaparecido, com alguns achando, inclusive, que ele deixou a Rússia. O nome de Poluboyarinov passou a constar de listas de sanções da União Europeia também nesta quarta.
