Um mercado de US$ 6 bilhões em todo o mundo – US$ 3 bilhões somente nos EUA. Esse é o valor do setor aeroagrícola, segundo reportagem publicada na terça-feira, 4 de fevereiro, na revista Aerospace Testing International, do Reino Unido, conforme reporta o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).
A matéria é assinada pelo jornalista norte-americano Jack Roper. Ela destaca os avanços tecnológicos sobre os drones de grande porte, como uma ferramenta importante para o combate a pragas e doenças para uma produção em escala de alimentos, sob a perspectiva de uma população mundial que deve crescer para 12 bilhões de habitantes até 2100.
No texto, Roper aborda ainda as perspectivas para o mercado de aeronaves não-tripuladas de grande porte, como o Pelican (da norte-americana Pyka), cujas vendas para o mercado brasileiro foram anunciadas nesta semana, em solenidade com a presença do Sindag, em São Paulo.
O autor também aborda o case do Sprayhawk, baseado no helicóptero Robinson 44 e considerado o maior drone de pulverização agrícola do mercado. O equipamento foi lançado em novembro na Ag Aviation Expo, em Forth Worth, no Estado Norte Americano do Texas.
Nas perspectivas de mercado, a matéria também analisa o projeto do drone agrícola Heavi 1, da norte-americana Edison Aerospace. O projeto é de um drone 12 metros de envergadura com oito motores (quatro hélices em cada asa), com o piloto remoto operando a partir de uma base em um trailer.
O aparelho está sendo desenvolvido com ajuda da engenharia agrícola e de biossistemas na Universidade Estadual de Dakota do Norte.
Sobre os avanços no mercado de drones, vale lembrar ainda o modelo SC 1, da também norte-americana Guardian Agriculture, incluído na lista da revista norte-americana Time das melhores invenções de 2024 e repercutido em novembro no site do Sindag.
Informações do Sindag
