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Chegada do inverno aumenta o risco de empresas aéreas europeias quebrarem

A aproximação do inverno no hemisfério norte impõe novos desafios para as companhias aéreas europeias, que serão novamente colocadas à prova. Uma análise publicada pela Bloomberg, baseada em opiniões dos especialistas Alex Irving e Clementine Flinois, da consultoria Sanford C. Bernstein, informa quais são as empresas mais vulneráveis e com maior risco de quebra.

Para eles, as companhias aéreas menores da Europa Central e Oriental serão as mais vulneráveis, comentaram os analistas, citando um novo modelo para avaliar o risco de falência com base na concorrência e níveis de capacidade, redes de rotas, custos prováveis ​​de aluguel e substituição de aeronaves.

Os analistas citam especificamente as empresas aéreas do Chipre e Albânia, bem como companhias aéreas baseadas na Bielorrússia, Bulgária, República Checa, Geórgia, Moldávia e Roménia, devido às economias mais fracas nos países, num contexto de alta inflação e queda na demanda, que se exacerbam no inverno, um momento em que bem menos gente viaja.

Por outro lado, eles entendem que o enfraquecimento das empresas desses países favorece players mais fortes da Europa Oriental, principalmente Wizz e Ryanair, que têm a capacidade de alocar rapidamente aviões para mercados de melhor potencial.

Embora não tenham citado nominalmente as empresas com maior risco, os analista dizem que as seis principais companhias da Europa “não precisariam se preocupar”, pois “seu risco de quebra é insignificante”. Aqui, são citados a Ryanair, Wasyjet, Wizz, Air France-KLM, Lufthansa e IAG.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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