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China emite o Relatório Preliminar sobre a queda do B737-800

Imagem: Shadman Samee / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

A investigação preliminar da Administração de Aviação Civil da China (CAAC) sobre o acidente do Boeing 737-800, ocorrido no mês passado, ainda não identificou nenhum indício de possível causa da queda, de acordo com o resumo do Relatório Preliminar divulgado pela autoridade nesta quarta-feira, 20 de abril.

Em 21 de março, o avião de matrícula B-1791, da China Eastern Airlines, estava voando entre Kunming e Guangzhou quando caiu em uma região montanhosa, tirando a vida de todas as 132 pessoas a bordo – 123 passageiros e 9 tripulantes.

Os dois gravadores, de voz e de dados de voo, ou “caixas pretas”, foram recuperados e estão sendo analisados ​​nos Estados Unidos, pela empresa que os produziu, na esperança de desvendar o mistério por trás da rápida descida do jato, mas eles foram severamente danificados.

A atualização das informações ocorreu quando 30 dias se passaram desde o acidente, portanto, respeitando o prazo em que é obrigatória a apresentação de um relatório preliminar, conforme as normas da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI, ou ICAO).

Assim, até este momento, as investigações concluíram que as qualificações dos tripulantes de voo e de cabine “atendem aos requisitos”, e o mesmo foi dito sobre a equipe de manutenção que trabalhou com a aeronave em serviços anteriores ao acidente.

“O certificado de aeronavegabilidade da aeronave no momento do acidente era válido”, e não havia previsões de condições meteorológicas perigosas, disse o comunicado.

Não houve comunicação anormal antes do voo na frequência de controle de tráfego aéreo, nem houve a bordo carga declarada como mercadoria perigosa, disse a CAAC, também não notando anomalias nos equipamentos de auxílio à navegação e monitoramento do voo ao longo da rota.

Os gravadores do avião “foram severamente danificados devido ao impacto, e o trabalho de restauração e análise de dados ainda está em andamento”, descreve o resumo.

O texto ainda confirma que o bordo de fuga do winglet direito foi encontrado a 12 quilômetros do local do impacto, mas não fornece nenhuma análise sobre ele ter se desprendido da aeronave antes do início da descida ou somente como resultado dos esforços aerodinâmicos do mergulho.

Como próximos passos na investigação, “os técnicos continuarão a realizar uma profunda avaliação, inspeção e classificação dos destroços e as análises dos dados de voo, bem como as verificações experimentais necessárias em conformidade com procedimentos relevantes.”

Com informações da Administração de Aviação Civil da China

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