A autoridade da aviação chinesa (CAAC) se mostrou disposta a realizar testes de voo com o Boeing 737 MAX ‘modificado’ e caminhar rumo à liberação do modelo no país. No ritmo atual, a China, que foi um dos primeiros países a proibir o MAX, também será um dos últimos. Hoje, o avião já está liberado em cerca de 170 países.
Em março, os reguladores chineses disseram ter “preocupações significativas” sobre o avião, como mudanças no projeto, reciclagem dos pilotos e as causas dos dois acidentes com o MAX. No entanto, a China nunca disse nada sobre os motivos da demora em analisar uma volta do MAX aos seus céus, o que alimentou especulações políticas e de que as disputas comerciais entre EUA e China estariam interferindo no caso.
Agora, segundo informou a Bloomberg, a Boeing está se preparando para enviar uma comitiva de pilotos e engenheiros à China, que se reunirá com os oficiais da CAAC ainda no mês de julho, num sinal de que o processo de reavaliação da aeronave está sendo reaberto pelos chineses. De qualquer forma, não existe uma data para o voo de validação do MAX e isso ainda pode levar algumas semanas ou meses.
Os testes em voo são cruciais para a liberação do modelo e apenas quando eles acontecerem de fato é que o mundo saberá que sua liberação está próxima nos céus chineses. Atualmente, a Boeing conta 187 pedidos diretos das operadoras chinesas.
