A China confirmou na sexta-feira (11) que estava reduzindo os períodos de quarentena para viajantes internacionais e encerraria um controverso sistema de proibição de voos para companhias aéreas tivessem passageiros infectados com COVID a bordo de seus voos – por esta regra, a China proibiu empresas de operarem uma rota específica por uma ou duas semanas se um certo número de passageiros desse positivo para o coronavírus.
A regra tornou inviável a organização de voos para a China porque um voo podia ser cancelado no último minuto. Sem contar retaliações de países, como os Estados Unidos, que devolviam os banimentos às suas empresas, banindo também as empresas chinesas. Além disso, rígidas regras de quarentena, que vigoraram até ontem, retiraram a maioria dos voos da China.
Em comunicado da Comissão Nacional de Saúde e divulgado pela Bloomberg, a China encerrará a política de proibição de voos e reduzirá a quarentena em dois dias.
No momento, os passageiros de entrada devem ficar em quarentena em um hotel designado ou instalação do governo por sete dias e depois passar mais três dias isolados em casa. As novas regras de quarentena farão com que os viajantes fiquem isolados por três dias em um hotel e outros três dias em casa. Isso pode ocorrer porque o período de incubação das variantes mais recentes do COVID-19 é muito menor do que a cepa original.
A lista de 20 medidas para flexibilizar os controles pandêmicos é a mais significativa desde o início de 2020 e pode ser um sinal de que a China está procurando retirar sua draconiana política de “Zero COVID” que efetivamente isolou o país do resto do mundo.
As medidas anunciadas na sexta-feira, no entanto, ainda não devem ser suficientes para atrair uma boa parte dos turistas e das empresas aéreas, que esperam ainda mais flexibilidade e confiança para suas viagens. Mas, já é um começo.
