
Ao longo desta semana, tornaram-se mais fortes os comentários de que a China está próxima de encerrar sua dura política de “Covid Zero”, que tem ainda causado sérias disrupções nas cadeias de suprimentos e de viagens mundo afora. Nesse contexto, uma das restrições, que deve ser retirada é a política que força arbitrariamente as companhias aéreas a suspender as rotas se os passageiros testarem positivo para COVID-19 na chegada ao país.
De acordo com fontes da Bloomberg, o Conselho de Estado da China pediu a vários departamentos governamentais, incluindo a Administração de Aviação Civil da China (CAAC), que elaborassem uma nova política que efetivamente eliminaria o mecanismo.
As companhias aéreas e até os governos criticaram a política porque a indústria da aviação praticamente não tem controle sobre o processo de teste. Os passageiros devem fornecer prova de COVID-19 negativo às companhias aéreas antes de embarcar em seu voo para a China, e não há como a companhia aérea saber que o passageiro testará positivo na chegada.
Fontes citadas pela Bloomberg dizem que a China está implementando um plano de três etapas para ajudar na recuperação da indústria de aviação chinesa. O primeiro passo foi aumentar o número de voos de e para o país, enquanto a flexibilização das regras dos disjuntores será o segundo passo. A etapa três verá um retorno completo às operações normais das companhias aéreas, embora ainda não se saiba quando esse momento chegará.
Sob a política de ‘Covid Zero’ da China, os passageiros que chegam do exterior devem ficar em quarentena em um hotel por sete dias e depois mais três dias em casa. O governo está considerando reduzir o período de quarentena do hotel para apenas dois dias.