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Termômetro: na China, restrição a voos internacionais segue até o fim de junho

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Informação divulgada pela embaixada americana em Beijing é de que autoridades chinesas planejam estender a restrição a voos comerciais internacionais no país até o dia 30 de junho, dentro das medidas de combate ao novo coronavírus.

A China, através da chamada política “Five One”, reduziu drasticamente os voos internacionais ao país desde março por estar preocupada com possíveis contaminações por coronavírus causadas por passageiros que chegam do exterior.  

De acordo com essa política, as companhias aéreas chinesas podem realizar apenas um voo por semana em uma rota para qualquer país, enquanto as companhias aéreas estrangeiras estão autorizadas a operar apenas um voo por semana com destino à China.

Na última semana, o Governo americano acusou o governo chinês de tornar impossível para as companhias aéreas dos EUA retomar o serviço na China e ordenou que quatro transportadoras aéreas chinesas apresentassem horários de voo ao governo dos EUA para que houvesse uma avaliação e pré-autorização. Assim, nos últimos dias, as companhias aéreas chinesas têm enviado horários de voos ao Departamento de Transportes dos EUA.

A China Southern Airlines propõe adicionar mais voos a várias cidades dos EUA a partir de julho, enquanto a China Eastern Airlines pretende aumentar a capacidade a partir de setembro.

Do lado americano, a Delta Air Lines e a United Airlines, companhias aéreas que suspenderam as operações para o país antes que a Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC) impusesse restrições às viagens aéreas, queriam retomar os voos para a China em junho, segundo o Departamento de Transportes dos EUA, mas isso não será possível.

O Departamento de Comunicações da CAAC declarou que não há mudanças nas regras existente e que a extensão das restrições aos voos internacionais segue até 30 de junho.

O número máximo de voos internacionais permitido pelo Governo Chinês, conforme as medidas adotadas em 29 de março, é de 134 voos por semana.

A mídia estatal chinesa informou, citando o vice-diretor da CAAC, Li Jian, que a Autoridade consideraria aumentar a frequência nos voos internacionais, desde que os riscos por contaminação vinda de fora do país estejam sob controle.

A China controlou o surto, em grande parte, com bloqueios draconianos e regras de quarentena. Não foram relatados novos casos confirmados na China continental na quinta-feira (28). O número total de casos no país é de 82.995, das quais 1.734, segundo as autoridades chinesas, são casos “importados”.

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