A Air Sierra Leone (ASL) está em fase final de preparação para iniciar suas operações comerciais. A companhia aérea recebeu seu primeiro Embraer ERJ-145 (MSN 855) da XEJet, sua companhia irmã nigeriana. A aeronave foi recentemente pintada na SKYTRIM, localizada no aeroporto de Rand, na África do Sul, e será transportada para Freetown nas próximas semanas.
Conforme Alhaji Fanday Turay, Ministro dos Transportes e Aviação da Serra Leoa, a operação inaugural da companhia está prevista para 2 de dezembro de 2024. Funcionando inicialmente como uma entidade privada, a ASL realizará voos com um Certificado de Operador Aéreo (AOC) do Reino Unido enquanto busca garantir sua própria certificação AOC na Serra Leoa.
De acordo com o Newsaero, a rota inaugural conectará Freetown diretamente a Londres, utilizando um Boeing 737 MAX 8. A Air Sierra Leone firmou um acordo preliminar de fretamento com a Ascend Airways, baseada no Reino Unido, para operar este serviço.
Entretanto, a conclusão do acordo depende de aprovações regulatórias, incluindo a autorização da UK Civil Aviation Authority (UKCAA) para vender passagens com a marca ASL. A companhia também planeja adicionar um Boeing 737-400 à sua frota.
Com o objetivo de garantir seu próprio Certificado de Operador Aéreo (COA) até o final de dezembro de 2024, a Air Sierra Leone tem ambições de oferecer serviços regionais e internacionais, fortalecendo a conectividade na África Ocidental.
Os destinos regionais iniciais incluem Abidjan (Costa do Marfim), Accra (Gana), Monróvia (Libéria), Banjul (Gâmbia), Dakar (Senegal) e Conacri (Guiné), além da rota para Londres. A companhia também manifestou interesse em expandir para a Libéria, com discussões em andamento para avaliar sua conformidade com os padrões de aviação do país, conforme anunciado pela Autoridade de Aviação Civil da Libéria (LCAA) em setembro de 2024.
O projeto da Air Sierra Leone é conduzido por Emmanuel Iza, que também lidera a XEJet, uma transportadora nigeriana que opera dois CRJ-200, três ERJ-145 e um recém-introduzido E190.
Este novo empreendimento é visto como uma promessa significativa para o setor de aviação da Serra Leoa, que está sem uma companhia aérea nacional desde o colapso da Sierra Leone Airlines em 2006.