Logo após o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, marcado para o próximo dia 13 de novembro, o pessoal das equipes participantes terá que correr, literalmente. Isso porque a corrida seguinte será do outro lado do mundo, em Abu Dhabi (Emirados Árabes), apenas 7 dias depois.
Como se pode imaginar, será necessária uma coordenação perfeita para que todo o aparato atravesse um quarto do planeta em tempo recorde e com segurança. No entanto, o que conforta as equipes é saber que esse processo está bem treinado, além de ser executado pela DHL, uma empresa líder do setor de logística global.
Historicamente, enquanto os carros e materiais viajam nos grandes cargueiros, as equipes embarcam em confortáveis aviões fretados. Desta vez, no entanto, e diferente do ano passado, será utilizada uma aeronave de passageiros tradicional e não uma com configuração VIP (no ano passado, o pessoal das escuderias embarcou num luxuoso Boeing 777 da Comlux Aruba.
Assim, em 2022 será usado um Boeing 777-300ER da Qatar Airways, cuja programação, foi informada ao AEROIN por fontes próxima da operação. Os horários esperados são os seguintes:
DIA 14 DE NOVEMBRO – O Boeing 777 decola de Doha para São Paulo (Guarulhos), onde pousa às 5 da manhã como QTR-3260.
DIA 14 DE NOVEMBRO – No mesmo dia, as equipes embarcam no voo QTR-7315 rumo a Doha, com decolagem às 7h da manhã. Apesar da corrida ser em Abu Dhabi, o Acordo de Serviços Aéreos (ASA) firmados pelo Brasil não permitem voos diretos para os Emirados operados empresas de países terceiros.
DIA 15 DE NOVEMBRO – Apenas uma hora após pousar, o mesmo avião decola de novo para Abu Dhabi. Como citado acima, o pouso em Doha só serve para “cumprir tabela”, ou seja, uma escala inútil, apenas por motivo regulamentar.
Lembrando que o Boeing 777-300ER teria autonomia para voar direto de São Paulo até Abu Dhabi, se a regra permitisse.
