Como amplamente repercutido neste sábado, 9 de novembro, um avião cargueiro foi destruído por chamas na pista do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, após pousar no início da madrugada.
O Boeing 737-400F de matrícula PS-TLB, da empresa aérea brasileira Total Linhas Aéreas, pousou em emergência ao chegar do Aeroporto de Vitória (ES) no voo TTL-5682, devido a uma indicação de incêndio no compartimento de carga.
Felizmente, houve tempo para que os pilotos pousassem o jato na pista 28L de Guarulhos. Porém, assim que o Boeing 737 parou na pista, já era possível avistar que havia fogo na aeronave, como reportado pelo controlador de tráfego aéreo aos pilotos.
Assim, para garantir sua segurança, os dois tripulantes de voo optaram por evacuarem-se da aeronave pela saída de emergência do cockpit, evitando a abertura da porta que os separava do restante da fuselagem.
Nas primeiras cenas do vídeo a seguir, é possível ver que há uma corda pendurada na região do cockpit do Boeing 737. Foi ela que permitiu a saída dos pilotos em segurança, direto do cockpit para a pista:
Novas imagens mostram o início do combate às chamas dentro do Boeing 737-400F da Total que pousou em emergência em Guarulhos nesta madrugada
— AEROIN (@aero_in) November 9, 2024
É possível ver a corda que os pilotos usaram para sair da aeronave pela cabine de comando pic.twitter.com/FCt7MYIbAr
Esta saída de emergência pelo teto do cockpit é chamada de “escape rope”, ou seja, corda de fuga. Em certos modelos de avião, existe uma espécie de porta na parte superior traseira do cockpit, exatamente para que os pilotos possam fazer esta saída em qualquer situação que torne insegura a saída normal pela porta da fuselagem, como acidentes, incêndios, sequestros, entre outros.
Tudo que o copiloto precisa para fazer esta evacuação fica no próprio cockpit, garantindo que esteja acessível no momento da necessidade.
Em outros modelos de avião, por exemplo, é possível fazer esta saída por uma janela do cockpit e, de forma semelhante, descendo por corda.
O vídeo a seguir exemplifica o procedimento acima descrito para uma aeronave Boeing 747:
Para mais detalhes sobre a ocorrência com o Boeing 737 da Total hoje em Guarulhos, clique aqui ou no título a seguir:
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