Com investimento de R$ 3 milhões, Aeroporto de Confins instala corredores antirretorno    

 Foto de sidneydealmeida via Deposit Photos (sob licença)

Nos últimos dias, entrou em operação no BH Airport quatro corredores antirretorno, que são equipamentos conhecidos como eclusas. Dois deles foram instalados no acesso à área de restituição de bagagem do desembarque 2, e os outros dois na saída do desembarque 2 em direção ao saguão do aeroporto.

O sistema de controle automático, que demandou investimento da ordem de R$ 3 milhões, permite a passagem individualizada das pessoas em um só sentido, o que amplia a segurança aeroportuária. No caso do terminal internacional mineiro, com um ganho extra: um outro equipamento, implantado ao lado dos corredores, permite o contrafluxo da comunidade aeroportuário e órgãos públicos por meio de reconhecimento facial.    

“Esses corredores conseguem detectar um retorno impróprio, o que nos possibilita agir imediatamente e elevar ainda mais a segurança do aeroporto. Além disso, contamos com a inovação proporcionada pelo reconhecimento fácil, que permite o retorno dos profissionais que atuam no nosso terminal e também das autoridades, como a Polícia Federal”, explica Geovane Medina, gestor de Produtos e Serviços Aeroportuários do BH Airport.    

O projeto das eclusas estava nos planos do BH Airport nos últimos meses e contou com a dedicação das áreas de Planejamento Operacional, Operações, Segurança, Infraestrutura e Tecnologia da Informação.

“A instalação dos equipamentos é mais um passo no fortalecimento do pilar estratégico de inovação. Vale ressaltar que o desembarque 1, fechado atualmente para reforma, também contará com os corredores antirretorno e acesso individualizado quando forem finalizadas as obras”, destaca.  

As eclusas são encontradas nos principais aeroportos do mundo. Alguns exemplos incluem os aeroportos internacionais de Heathrow, em Londres, JFK, em Nova York, e Charles de Gaulle, em Paris. “O diferencial do BH Airport está no contrafluxo da comunidade aeroportuária e demais profissionais do aeroporto por meio de reconhecimento facial”, conclui Geovane Medina.    

No final do ano passado, o BH Airport concluiu a primeira fase das obras do Terminal de Passageiros 1, com investimentos da ordem de R$ 100 milhões. Com isso, o aeroporto passou a contar com um embarque doméstico mais moderno, funcional, com canal de inspeção centralizado e pronto para receber os passageiros.   

Construído há mais de 30 anos e sem nenhuma reforma dessa magnitude durante esses anos, o Terminal de Passageiros 1 tem arquitetura e estética marcadas pelo concreto. Com este projeto de reforma e modernização, conseguimos compor harmonicamente as áreas existentes com novos materiais e texturas. 

Informações do BH Airport

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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