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Com investimento de R$ 7,8 milhões, Governo de Mato Grosso conta com 6 aviões para combate a incêndios florestais

Imagem: Governo de Mato Grosso

O Governo de Mato Grosso informou no último sábado, 22 de julho, que o total de seis aviões está à disposição para reforçar as ações de combate aos incêndios florestais nesta temporada de seca de 2023.

Das aeronaves, quatro foram locadas pela Defesa Civil Estadual, enquanto o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) conta com dois aviões do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAvBM), comandado pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

Imagem: Governo de Mato Grosso
Imagem: Governo de Mato Grosso

O contrato viabilizado pela Defesa Civil neste ano tem o investimento de R$ 7,8 milhões e garante o acionamento simultâneo de quatro aviões em todo o território mato-grossense. 

Além da vegetação, a segurança dos militares e demais profissionais no local também é um fator determinante para o uso dos aviões. Ventos muito fortes e vegetação muito seca resultam em uma propagação de fogo muito rápida, o que pode colocar em risco a vida do profissional.

“Somente em 2021 e 2022, foram realizadas cerca de 740 horas de voo e lançados mais de 4 milhões de litros de água. Já neste ano, renovamos o contrato para 680 horas de voo, o que comprova o compromisso do Governo de Mato Grosso na preservação do meio ambiente”, afirmou o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil, coronel BM Cesar Brum.

“O uso das aeronaves é primordial para a segurança dos bombeiros militares. Em alguns cenários, o fogo está totalmente descontrolado, se alastrando muito rapidamente em uma área de vegetação em uma situação extremamente vulnerável, então enviamos a aeronave para diminuir a intensidade das chamas e possibilitar que as equipes terrestres consigam extinguir o fogo”, explicou o comandante do BEA, tenente-coronel Marco Aires. 

Imagem: Governo de Mato Grosso
Imagem: Governo de Mato Grosso

Apesar de ser um importante instrumento para o combate ao fogo, há cenários que impedem o uso da aeronave.

“Vegetações muito altas, por exemplo, impedem que a água chegue até o solo. Regiões mais montanhosas também são um impeditivo, tendo em vista a dificuldade para realizar manobras para chegar o mais próximo possível do solo”, afirmou o comandante.

A presença de pistas de pouso próximas aos incêndios florestais também é primordial para que as aeronaves se desloquem para combater o fogo. Se a distância é muito longa, dificulta o emprego dos aviões e, consequentemente, o apoio aéreo no combate ao fogo em conjunto com as equipes terrestres.

Aires explica que Mato Grosso ainda não demanda o uso total da sua capacidade de combate aéreo. Ele ressalta, no entanto, que duas bases aéreas já foram instaladas: dois aviões foram deslocados para a região médio norte, em Sorriso e Sinop.

“Em conjunto com a Defesa Civil, a diretora Operacional dos Bombeiros, coronel Vivian Corrêa, define onde as aeronaves ficarão à disposição. Os municípios são escolhidos de forma estratégica para garantir a maior cobertura de região possível”, disse o comandante.

Período proibitivo

Desde o dia 1º de julho está proibido o uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais e urbanas em Mato Grosso, conforme o decreto nº 259/2023. O documento declara situação de emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.

Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal neste ano, o Governo destina o investimento de R$ 77,4 milhões. O recurso teve um aumento de 29% em comparação com o investimento de R$ 60 milhões do ano passado e representa o aumento das ações do Governo de MT para conservar o meio ambiente.

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