O interior das aeronaves comerciais pode ser configurado de variadas maneiras, ao gosto (ou necessidade) da empresa aérea cliente. O que vai determinar se um avião terá mais ou menos assentos premium é o perfil dos viajantes de cada rota, a demanda por passagens, as limitações de espaço nos aeroportos, entre muitas outras variáveis.
Por conta disso, é comum ver grandes variações na quantidade de assentos de aeronaves de mesmo modelo. Usando o exemplo desta publicação, o Boeing 777-300ER, maior avião bimotor em atividade comercial hoje, possui inúmeras possibilidades.
Configurações
Na Latam, por exemplo, o modelo tem até 410 assentos, enquanto na Air France pode chegar a 472. A Air Canada, altamente criticada por seus exigentes clientes pelo aperto do seu triplo-sete, tem 448 assentos. Há diversos outros exemplos pelo mundo afora.
E por falar nisso, recentemente surgiu uma nova candidata a ter um dos Boeing 777-300ER mais apertados do globo: a empresa saudita Saudia, que prepara-se para estrear a aeronave de 445 assentos (12 na executiva e 433 na econômica) em janeiro. Ao menos, é o que diz o sistema de reservas da empresa, conforme consulta ao sistema da Cirium.
A rota escolhida para a introdução do modelo ligará Jidá (Arábia Saudita) a Jacarta (Indonésia), com uma frequência de até três voos por dia. Tal demanda deve-se principalmente ao turismo religioso e o “apertado” voo dura em torno de 10 horas.
