Com um mês voando, nova aérea colombiana é acusada de vender voos que não pode fazer

Foto: Ultra Air

A empresa aérea low-cost colombiana Ultra Air está operando há pouco mais de um mês com a promessa de fomentar o transporte aéreo em seu país a partir de um modelo disruptivo. No entanto, a sua estreia tem sido turbulenta.

A Aeronáutica Civil, autoridade da aviação local, a pedido da Avianca, está investigando a empresa por comercializar voos sem ter aprovação para os horários (slots). Conforme relata o jornal colombiano El Tiempo, a Ultra Air tem agora 10 dias para enviar uma resposta às reclamações apresentadas pelo Grupo Avianca. 

“Não é que não queiramos concorrência. O que pedimos é que as regras que nos foram dadas e a forma de as aplicar sejam as mesmas para todas as companhias aéreas”, disse um representante da Avianca.

Segundo a Avianca, as irregularidades ocorreram entre 21 de fevereiro e 23 de março, quando a Ultra Air comercializou 131 voos sem slots aprovados. Além disso, a Avianca acusa a empresa low-cost de comercializar 1.008 voos entre março e junho sem aval da Aeronáutica Civil.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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