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Combustível da aviação comercial está com 102,4% de alta em 12 meses

Boeing 777F no Aeroporto Internacional de Viracopos – Imagem ilustrativa

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) destaca nesta sexta-feira, 24 de junho, que o preço do querosene de aviação (QAV) acumula alta de 102,4% em 12 meses, na comparação de junho de 2022 com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), considerando-se o valor praticado por produtores e importadores de derivados de petróleo.

Os números complementam as informações previamente divulgadas pela ABEAR no início deste mês, que mostravam que somente neste ano, de 1º de janeiro a 1º de junho, o combustível dos aviões acumulava alta de 64,3%.

No Brasil, o preço do QAV chega a ser 40% superior em comparação com a média global. Contribui para essa distorção a precificação do combustível, que cobra em dólares um insumo cujo nível de produção nacional é superior a 90%.

Historicamente, o QAV é o item de maior peso para a aviação, pois responde por mais de um terço dos custos totais das companhias.

De acordo com os dados mais recentes disponíveis pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a tarifa aérea média real registra alta de 12,6%, na comparação do valor acumulado de janeiro a abril de 2022 (R$ 580,41) com a tarifa aérea média real do ano passado (R$ 515,22).

Informações da ABEAR

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